Neste artigo vamos saber mais sobre o uso de drogas na gradivez, quais as drogas mais usadas e os riscos para o bebê e a mãe.
O consumo de drogas tem aumentado cada dia mais e acaba trazendo consequências destrutivas na vida dos usuários, demonstrando ser um problema de saúde pública.
Assim sendo, percebe-se a necessidade de estar atento aos jovens e adolescentes, visto vez que é nessa faixa que costuma acontecer o primeiro contato com as drogas.
Além disso, quanto mais cedo o início do consumo de drogas, por mais tempo o indivíduo ficará exposto as situações de risco, principalmente as mulheres gravidas.
Os fatores de risco para as mulheres são maiores e além de as colocarem em uma situação de maior vulnerabilidade, traz prejuízos ao feto.
Dessa forma, vamos fazer uma reflexão do uso de drogas na gravidez, se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, acompanhe este artigo.
O uso de drogas por mulheres na gravidez
É de conhecimento comum que as mulheres conquistaram vários direitos na pós modernidade e isso fez com que elas pudessem gozar de maior liberdade.
Porém, atualmente, as mulheres, principalmente as gravidas, enfrentam uma série de problemas por preconceitos que estão enraizados na sociedade.
Segundo pesquisadores, desde a segunda metade do século XX observa-se uma ascensão no que diz respeito aos problemas causados por álcool e drogas entre as mulheres.
Durante a gestação a mulher passa por diversas transformações e mudanças, envolvendo desde o corpo até os sentimentos.
O uso de drogas durante esse período é ainda mais preocupante por causa da capacidade das substancias de afetar o estado físico e mental da mãe.
Além disso, não é só a mulher que irá sofrer consequências, o bebe pode receber essas substancias em sua corrente sanguínea e até mesmo no seu sistema nervoso.
Dessa maneira, é importante que a mulher que pretende engravidar interrompa antes o consumo de drogas e a que tem esse comportamento durante a gravidez, deve parar imediatamente.
Você sabe quais as drogas mais usadas durante a gravidez?
Como já falamos no nosso artigo “Mulheres e o uso de drogas no Brasil”, os motivos que levam homens e mulheres a consumirem drogas, é diferente.
O Relatório Mundial das Drogas de 2018, demonstrou que os homens são mais propensos a usar drogas, no entanto, as mulheres fazem mais uso de drogas licitas.
De acordo com os médicos, as mulheres usam mais as drogas prescritas, como, por exemplo, anorexígenos, opioides, tranquilizantes, benzodiazepínicos e analgésicos.
Porem, durante a gravidez, as substâncias tóxicas mais consumidas pelas gestantes é o tabaco, o álcool, cocaína e maconha.
Sabemos que essas duas primeiras drogas são de fácil acesso aqui no Brasil e licitas, por isso, muitas vezes o pensamento é de que não irá fazer mal ao feto.
No entanto, o que acontece é o contrário, essas drogas são prejudiciais a saúde e ao desenvolvimento do feto.
Quais os riscos de consumir drogas na gravidez
Todas as drogas mais consumidas por mulheres na gravidez, são capazes de atingir os tecidos fetais, ou seja, ultrapassam a placenta.
Um dos efeitos que as substâncias tóxicas possuem é causar mal formação do bebê, podendo ser de caráter físico, cardíaco e até cerebral.
Com isso, cabe ressaltar que todos os efeitos vão depender da quantidade de drogas que foram consumidas durante a gestação.
Além disso, outro detalhe é que a formação e desenvolvimento do sistema nervoso do feto, se dá no primeiro trimestre de gestação.
Sendo assim, o risco de as drogas causarem algum prejuízo ao bebê nesse período é maior.
Dentre as principais ameaças a gravidez causadas pelas drogas estão:
– Trabalho de parto prematuro;
– Aborto espontâneo;
– Ruptura precoce de membranas;
– Doenças e infecções das vias respiratórias do bebê;
– Diminuição da circunferência craniana;
– Déficit de atenção e hiperatividade.
E uma observação que deve ser feita é que se o bebê não apresentar nenhum problema no momento do nascimento, não é nula a possibilidade de ele demonstrar reflexos futuramente.
Tratamento para mulheres que usam drogas na gravidez
É normal que o tratamento de mulheres grávidas usuárias de drogas seja mais complexo que o de mulheres não gestantes e mais ainda que o de homens.
Isso se dá pelo fato de as mulheres gestantes passarem por mudanças, com alterações hormonais que podem propiciar o aumento do consumo de drogas.
Ao identificar um problema, a mulher ou sua família deve procurar imediatamente ajuda de profissionais, para que a situação não se agrave.
É fundamental contar com um especialista que entenda de dependência química para poder traçar um tratamento que minimize ou até anule os danos ao bebe.
Em alguns casos, pode acontecer de o melhor a ser feito é procurar por uma internação.
Isso porque como as mulheres estão mais propicias a abusarem de drogas licitas, é importante mantê-las sob constante vigilância e observação.
De toda forma, é preciso que a família e o companheiro, caso a mulher tenha, estejam ao lado dela apoiando durante o processo de desintoxicação.
Efeitos que cada droga pode causar na gravidez e no bebe
Cada droga terá uma reação e uma consequência diferente no bebê e na gestante, por isso, selecionamos algumas mais graves para falar sobre.
Primeiramente, vamos falar da maconha, que tem a capacidade de suprimir o oxigênio que chega até o feto, aumentando as chances de ocorrência de um aborto espontâneo.
A cocaína por sua vez, aumenta o risco em 25% de um parto prematuro e ainda pode causar a separação da placenta no útero.
Além disso, os bebês cujas as mães consumiram cocaína, são mais propensos a desenvolverem microcefalia e outros danos cerebrais graves.
O uso de LSD também pode aumentar a probabilidade de um aborto e caso o bebê resista, pode apresentar problemas de aprendizagem e comportamento.
Já o ecstasy, pode causar efeitos a longo prazo nos filhos em relação a ter problemas com aprendizagem e memória.
Sendo assim, o ideal é que a mãe não faça uso de nenhum tipo de drogas, para preservar a própria saúde e a do seu filho.
Realizar exames pré-natais, é importante para poder diagnosticar caso tenha alguma anormalidade.